sábado, 19 de julho de 2008

All yellow 2

No sábado acordei com meu telefone tocando adoravelmente as 7h da manhã!!! Fiquei nervosa. Só fui conferir quem estava ligando por desencargo de consciência, afinal acho muito díficil alguém de casa me ligar ás 3h da manhã do Brasil. Para minha revolta silenciosa era a minha outra amiga japa (essa está na minha sala). Ok, eles dormem cedo, acordam cedo e talvez por isso vivam mais, mas carambola! Eu sou ocidental e sim, minha expectativa de vida é mais baixa e eu convivo muito bem com esse fato!!! Num ato vingativo, não atendi. E ainda coloquei no mudo! E não, não pensem que fui mesquinha. Sabia exatamente qual era conteúdo da conversa e por isso fiquei ainda mais nervosa que até perdi o sono. Ela e a Borat iam fazer um passeio durante o dia numa cidade aqui perto, elas me convidaram, mas recusei pelo preço (20 euros). Há maneiras mais baratas de se ir para esse lugar. Ou seja, depois do convite ser recusado com uns 3 ou 4 dias de antecedência, poderia dizer que lavei minhas mãos e não tinha mais nada a ver com isso, óbvio. Só que existem seres humanos e seres humanos no mundo, e esse ser humano japonês me liga para saber onde estava a Borat, pois provalvemente ela ainda não deveria ter chegado (o passeio era as 8h e ela me ligou as 7h, ou seja, é óbvio que ela não tinha chegado. Ninguém deveria ter chegado ainda!) Agora pergunto eu, como eu poderia saber onde ela estava?! Embaixo da minha cama e no meu bolso é que não era! Ah, faça-me o favor! Vá colher alga! Depois disso cheguei a conclusão que gosto ainda mais da Hiromi. Como já havia emputecidamente acordado, arrumei meu quarto, separei minhas roupas, tomei café e dormi de novo até os seres humanos normais acordarem e assim eu estar possibilitada em fazer algo. Começando o dia novamente, fui para o centro da cidade para conhecer alguns lugares ainda obscuros para mim. Diria que aqui é um ótimo lugar para se fazer compras! Encontrei blusas por 4 euros, calças jeans por 9 euros, milhares de meias por 3 euros. (Mãe, não comprei nada, fique tranquila). Quer dizer, na verdade comprei um livro. Fui numa livraria e eles estavam com uma promoção de compre um e leve outro gratuitamente. Resolvi a começar minha leitura em língua inglesa com dois autores clássicos irlandeses: Oscar Wilde e Marina Keyes(!)..rs...Andei loucamente pela cidade, vi várias coisas inusitadas como um barco um barco viking que eles utilizam para fazer tours e várias pessoas caracterizadas a la Asterix e Obelix. Sempre turistas. Também conheci o Spire, que é nada mais e nada menos que uma agulha gigante de 120m no meio de uma das principais ruas daqui. Ele foi construído em 2002 no lugar em que havia uma estátua construída pelos britânicos em 1808. Essa estátua foi destruída em 1966 pelo IRA, e há 6 anos atrás a cidade recebeu essa nova escultura. Dizem que é a maior do mundo. Hoje, serve como ponto de encontro, já que é impossível não vê-la. Fora isso, encontrei muitas coisas brasileiras aqui. Bananas, havaianas sendo vendidas a 30euros, muitos livros do Paulo Coelho e a camiseta da seleção tristemente em promoção, de 55 euros por 30 euros. Mais barato que no Brasil.


City Centre e no fundo a agulha de 120m



Spire


Viking Splash Tour (!)
Sim, eles pagam por isso e eles ainda tem gritinhos de guerra


Eles têm bananas


uma fileira de Paulo Coelho (?)

P.S. 3 - Continua...

3 comentários:

  1. Hahahahahahahah irish-crazy-people!
    Confesso que foi a escultura mais simplista-esquisita que eu já vi.
    Que tipo de cidade tem uma agulha gigante no meio?? ahahahahaha

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  2. É pra costurar os rasgos do passado... (pódre...)

    Ellen, cuidado com as Sadakos-galinha. Depois de te acordar cedo elas vão começar a te bicar e te seguir pelas ruas...

    Eu jurava que o barco viking era um barco de verdade...

    É legal essa agulha... sei lá pq...

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  3. AH!!! E vá passear lá onde as japas foram pagando menos. Pode ser que seja legal :D

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