Jozef, o eslovaco, e a Hazel, a dublinense - os dois da minha sala
Luciana, a prova de que tinha convidados
eu e a Hazel, ela número 26 e eu 28 da fila
os arroz de festa versão feminina da minha sala
(e pasmem, a china não é china, é irlandesa)
Jozef, o eslovaco, e a Hazel, a dublinense - os dois da minha sala
Luciana, a prova de que tinha convidados
eu e a Hazel, ela número 26 e eu 28 da fila
os arroz de festa versão feminina da minha sala
(e pasmem, a china não é china, é irlandesa)
(o vídeo é meio longo, então se não tiver paciência comece assistir na metade, por volta do 1:30)
beijos tocados,
Ellen
Hoje é dia de festa.
É aniversário de 250 anos da Guinness, também chamado de o Dia do Arthur.
Arthur-de-sobrenome-previsível- Guinness foi o fundador e logo um cara de visão que assinou um termo de uso da fábrica St. Jame´s Gate por 9mil anos. Sim, simbólicos 9 mil anos.
Não chega a ser um St. Patrick´s Day, mas as coisas andam movimentadas. Haverá um tête à tête para os mais íntimos lá na fábrica da Guinness. Alguns shows, dos quais tomei apenas conhecimento há poucas horas atrás e cujos ingressos já estão esgotados desde junho, acontecerão em alguns pubs e night clubs (uhu). E para o restante dos mortais, como eu, haverá Guinness a 2,50 em cerca de 30 pubs amigos do Arthur.
Corre o boato de que também haverá uma queima de fogos na beira do rio Liffey. Lá certamente estarei para conferir. E já as más línguas, dizem que depois de hoje o Dia do Arthur pode entrar no Guinness Book como o dia em que havia mais bêbados nas ruas de Dublin. Eu não dúvido.
Façamos então um brinde ao Arthur!
(longe de substimar a capacidade adivinhativa de meus já-não-sei-mais-se-são-leitores, mas o vídeo é uma espécie de telefone sem fio mal sucedido, o que convenhamos, não é difícil de acontecer quando se tem algum irlândes participando. Começa com um brinde ao Arthur, mas com sua pronúncia tão condizente com a realidade acaba virando Martha e por aí vai…Ah, e reparem nos pubs!)
Curiosidades:
- não sei se já falei, mas a Guinness não é preta. Sempre me choco quando lembro disso. Na verdade ela é vermelha-extremamente-escura. É só olhar contra a luz…
- sou vizinha do Arthur. Sim, o tal do St. Jame´s Gate (que literalmente é um portão, afinal, gate=portão em português) fica no final da rua de casa. Ou seja, como política da boa vizinha, latinhas, quitutes ou até um balãozinho deveria ter sido dado a nós. Afinal, sempre aguentamos o cheiro pouco saboroso da cevada sendo processada aos sábados de manhã e também seremos vizinhos por mais 8.750 anos. Justo querer desenvolver uma relação saudável.
- o horário oficial da comemoração será as 17h59 (já que 1759 foi O ano), ou seja, em exatos 10 min. Preciso me apressar e dar uma espiadinha lá na rua.
Cheers!
uma bitoca espumante,
Ellen
As últimas semanas foram meio que conturbadas, tanto na minha quanto na vida alheia. Claro que tudo em sua devida proporção. Deixando a minha um pouco de lado e falando de quem causou nas últimas semanas, Susan Boyle é o nome da vez. Ela é uma escocesa jocosa, meio caipirona e de visual meio duvidoso que a fazem perder credibilidade e parecer alguns bons anos mais velha do que seus reais 47 anos. Ela mora com seu gato Pebbles num vilarejo na Escócia e nunca foi beijada. Ou seja, perfil ideal para uma bonachona. No entanto, ela resolveu ir além dos muros da Igreja local da qual faz parte e foi parar no Britain´s Got a Talent. Esse é um programa de TV mega popular desse lado do planeta. É como se fosse um American Idol (ou o tal do tosco, porém engraçado, Ídolos na versão brasileira), mas melhoradinho. Enfim. Lá foi ela com todo seu charme e simpatia cantar para concorrer ao prêmio final, que se não estou enganada é algo em torno de 100mil libras. Acho! E pelo que parece, o vencedor também se apresenta para a rainha. Sim, a majestosa Elizabeth deve estar com crises de popularidade. Enfim, pouco importa. A questão é que a mulher virou celebridade do dia para noite. Longe de mim fazer juízo de valores agora, só sei que quando ela entrou no palco acabou virando meio que piada pronta, arrancando risos do mal da plateia e piadinhas meio que humilhantes por parte dos jurados. Ok, ok. Só sei que a tal da Susan Boyle disse que iria cantar, não deu a mínima (ou foi pura inocência em não ter percebido o que estava acontecendo, o que eu acho mais provável) e ainda disse que queria ser igual a uma mulherzinha-lá-que-eu-não-faço-a-menor-idéia-de-quem-seja, mas pela risada que todo mundo deu quando ela falou, acredito que deve ser alguém famoso e no mínimo bom. Daí Susan Boyle deu uma reboladinha da qual também prefiro omitir opiniões e começou a cantar. A reação foi a mesma para todo mundo, aquela voz simplesmente não combinava com aquela imagem e todo mundo se calou. A amiga dos gatos deu um show. No final, os jurados pediram desculpas por terem sido uns manés aos julgarem ela pela aparência. Ficaram chocados. Assim como todos, creio. Disseram até que foi um privilégio a ter escutado cantar. E quem já assistiu a esse tipo de programa sabe que os jurados não são dos mais sensíveis e simpáticos. Sei agora que Susan Boyle é mais falada do que a gripe suína. O vídeo de sua apresentação foi visto por mais de 80 milhões de pessoas (!!!!) no You Tube, ela já foi citada nos Simpsons, deu entrevista pra Oprah e pro Lerry, tem Wikipedia sobre sua pessoa (!?) e talvez vai virar filme. Dá-lhe Susan!!!
Esse final de semana que se passou foi a semifinal do programa e claro que ela está dentro. Foi aplaudida de pé. E vale mencionar o tapinha que ela deu no visu, vamos assim dizer. Vestidinho de brilho, maquiagem leve e acho que até uma tinturinha no cabelo. Porém, continuou com aquele arzinho campestre. E é assim que tem que ser. Susan Boyle por um mundo melhor!
Semana que vem é a final, e certeza que ela será a próxima queridinha da rainha!
Vamos que vamos Boyle!!!
beijos afinados,
Ellen
P.S. Rola um bafafá que depois da apresentação na semifinal, a Susan se assanhou e deu um beijo nos bastidores em um dos jurados por quem ela morre de amores! Se vocês assistiram o 2o. vídeo até o final, ele é o tal do Piers pra quem ela dedica a tal da reboladinha comemorativa. Piers baby! =)
P.S.2 Super me simpatizo pela Susan, mas o Darth Vader que dança Michael Jackson…poxa vida! Gostaria de vê- lo com a rainha…
P.S.3 Se você ficou com preguiça de clicar no nome citado acima, tenho que dizer que é um vídeo que também vale a pena.
… Dia das Mães!
Um viva para a minha e para a mãe de todos vocês!
beijos ensandecidos na minha mãe e outro pra vocês,
Ellen
P.S. E não será dessa vez que o cartão tambem chegará a tempo. Achei que tivesse um longo período entre um dia das mães e outro, mas não. Passou tudo tão rápido que eu não consegui acompanhar. Sorry madrecita! Daqui algumas semanas v. receberá.
Como dizem que a voz do povo é a voz de Deus, o blog continuará. Com a esmagadora maioria de 4 votos (ok, um meu) e um “Precisamos de você”, a opção Sim, gosto de saber o que está acontecendo foi a mais votada. Logo, se não sou capaz de tirar o doce de uma criança, quem dirá de três! E eu também gosto de escrever aqui. Ou seja, eu fico! =)
Obrigada pela participação!
beijos vitoriosos,
Ellen
Em julho terá show do U2 em Dublin. Sei que isso soa como uma baita de uma experiência cultural que eu não deveria perder. Só que vou. Claro que gostaria fazer parte disso, mas o custo-benefício é altíssimo. Semana passada venderam todos os ingressos em pouquíssimas horas. Resolveram então, fazer um show extra. Essa semana colocaram os ingressos novamente a venda e advinha? Gente dormindo na fila desde a noite anterior. Eu não pertenço mais a esse mundo. Ainda tenho traumas irreparáveis do show deles no Brasil. E também já vi de perto que Bono é quase um leprechaum e usa plataformas. Sem falar que o cd novo é bem chatinho. O curioso é que só estrangeiros e claro, brasileiros, estavam ensandecidos em busca de um ingresso. Ok, eu até que tentei com o menor dos meus esforços. Os irlandeses em si nem deram muita bola. Longe de mim fazer generalizações, mas eles não gostam muito do U2. E nem do Colin Farell. Dizem que o Bono fala, fala e fala, mas pouco faz pela Irlanda. Eu não sei bem o que eles esperam, mas por alguma estranha razão eu os entendo. E sem contar que os irlandeses ficaram ainda mais ressentidos, vamos assim dizer, porque o U2 lançou o tal do novo CD com um show na Inglaterra e não aqui. É, eles também não se simpatizam muito com a quase-terra do Charles. Ok, não é que eles não gostem de ninguém. Historicamente a Inglaterra agiu de má fé com eles por muitos anos e como resultado, ficou uma relação meio Brasil e Argentina. Eu também ficaria magoada. Já em relação ao Colin Farrell, ouvi alguns o chamando de faggy que é tipo bichinha em inglês. Pouco me importa. Não ficaria decepcionada em encontrá-lo pelas ruas de Dublin. Aliás, no albergue em que morei encontrei uma ex-modelo de Nova Iorque que teve um casinho passageiro com ele. Verdade ou não, feliz é ela que fez disso real.
Só por curiosidade, esses são os preços dos ingressos aqui e como em todo o mundo variam de acordo com a relação proximidade do palco e chances maiores de ver o show… €33,60 – €59,80 – €91,50 - €131,50.. Confesso que gostaria de saber como foi feito o cálculo para se chegar a valores tão exatos. Anyway, bom show para quem for!
beijos tranquilos,
Ellen
Só sei que cá estou, agora com 1/4 de século de vida comemorado pela primeira vez na primavera. Começo a me afastar dos 20 e a rumar para os 30. É a idade indicada para o começo do uso de cremes anti-rugas, de ter dinheiro próprio para sustento e o pior, de começar a pensar em fazer planejamento familiar. Eu começo bem. Sem um tostão, sem pretendentes, mas pelo menos continuam pedindo minha identidade para entrar nos pubs daqui.
Vou sentir falta de vocês hoje (ou amanhã) comigo.
Happy b-day!
Cheers!
Ellen
Voltando ao assunto…
Dia 17 de março é o dia de St. Patrick, mas a festa em si começa alguns dias antes. Esse ano, desde quinta-feira. Sim, são 5 dias de comemorações. É como se fosse um final prolongado quando a cidade está cheia de gente bonita festejando para cima e para baixo. E nesse clima super convidativo, o João Eduardo veio me visitar. Seguindo todas tradições culturais do país, por 4 dias usamos nossos acessórios comemorativos, nos empanturramos de comidas típicas (e outras também de origem duvidosa) e fomos de pub em pub. Foi ótimo, porque sempre ajuda a amenizar a saudade.
O quinto e último dia é o mais esperado por todos. É quando todos vestem algo verde (tudo bem que há pessoas usando verde todos outros dias também, como nós), vão as ruas para ver o tão esperado desfile e depois se afogam em litros e litros de pints. Ah, inclusive há cerveja verde nesse dia. Eu estava super entusiasmada com isso e achei que fosse vê-la jorrar por todos os cantos da cidade, mas não. É quase que um mito. Achamos a tal cerveja só em um pub e que nem era dos mais animados, conclusão, deixamos para depois, esquecemos e não a tomamos. Tudo bem, quem me garante que não tinha menta lá dentro? Eca!…Só tomei um milkshake verde-super-edição-especial no McDonald´s, o tal do Shamrock Shake. Olha que coisa de gente perdedora! Eles não dizem do que é feito, mas só pode ser com menta. Tinha gosto de menta, oras. Diria que foi pela experiência e também só me custou 1 euro.
Antes de irmos para o desfile, fomos encontrar uma das minhas novas amigas, a Joana. Ela é portuguesa e eu ainda tenho algumas dificuldades em entendê-la. Ela também morava lá no albergue. A cidade estava absurdamente lotada. Como esperado, gente verde por todos os lados. Claro que não conseguimos escolher nosso lugarzinho ao sol. Ah! Isso vale um menção…o dia estava lindo! Super ensolarado (!). Aliás, foram 5 dias de sol interruptos, apesar do ventinho gelado de fim do dia. Ficamos presos no meio da multidão num dos piores lugares possíveis para assistir ao desfile, acredito eu. Nessa hora eu entendi porque todos os irlandeses que eu conversei sobre isso disseram que preferem assistir pela TV. Bom, como não sou irlandesa, eu é que não iria ver televisão. O tema desse ano era The Sky is the limit. E por ironia, não conseguimos ver nada, só as coisas altas que estavam perto do céu. Além de escutar as bandinhas, claro.
Tudo bem que eu pouco vi, mas não entendi muito bem o que estava acontecendo. Primeiro, um balão. Super bonito por sinal. Depois, umas réplicas de jogadores gigantes saltitando. Esquisitos. Daí, uns sacos de batatas (?) e uma vaca de cabeça para baixo (?!). Em seguida, uma aranha inflável desgovernada, um foguete, um porco dourado voador (???) e o Godzilla, mas só a cabeça e os braços. Um irlandês branquelo e mirradinho estava no lugar do corpo. Para encerrar, flores gigante com a música dos Beatles seguidas de uma banda alemã em trajes vermelho e preto tocando algo parecido com o Olodum (!). Acredito que eles ultrapassaram todos os limites. Nunca vi uma coisa tão doida. Ou vai ver que as alas que faziam as conexões de uma coisa com outra eram terrestres, e portanto, longe do meu campo de visão.
Sei que é algo para não ser comparado, mas não tem como não notar que a estrutura fica anos luz de nosso carnaval. É algo meio alegórico, artesanal e quase que precário. Quase que um “Hoje é dia de Maria”. Eu gosto. Acho bonitinho. E também a cidade não comportaria algo que fosse diferente, já que o desfile é feito na rua e cruza toda a cidade. As pessoas ficam atrás das grades de ferro e aqueles que quiserem sentar, há algumas poucas arquibancadas pela bagatela de 60 euros! Claro! O que são 30 euros a hora?! Uma coisa que me impressionou foi a civilidade. Tudo muito tranquilo. Fui e voltei com bolsa, máquina fotográfica e todos meus outros pertences. Ok, comentário de gente perturbada. Enfim. Ao final, nada de empurra-empurra para ver quem chegava primeiro. Todos iam serenamente. Claro que só estava um pouco apertado demais. De lá, fomos ao Temple Bar. Nós e todo o resto. Fomos seguindo o fluxo e quando demos por nós, estávamos seguindo um podemos-chamar-de-bloco-de-carnaval brasileiro. Olha só como tem pouquinho da gente gente aqui. Pela primeira vez eu vi os pubs com filas quilométricas para entrar. Ninguém merece. Gente de tudo e em tudo quanto é canto. Eu as evitei. Não as pessoas e sim as filas. Só qual seria o tamanho de minha frustração se não fosse a um pub no dia de St. Patrick´s?! Logo, super malandra que sou, entrei por uma portinha-lateral estratégica num deles. Quase fui pisoteada. Sem contar que a tal portinha era tão lateral que tive que atravessar todo o pub naquele amontoado de gente para chegar a algum lugar. Lotadíssimo. Foi uma decisão sábia a minha. Até as idas ao banheiro tinham que ser planejadas com muito tempo de antecedência. Confesso que não aguentei ficar muito tempo por lá e também não me arrisquei ir a outros lugares. Voltei para o samba na rua. Depois fui para o rock dos italianos e terminei junto ao baila-baila dos romenos. Aliás, creio que eram romenos. Eles que adoram sanfonas por aqui.
O dia foi ótimo. Aliás, todos os cinco dias foram pra lá de bacaninhas. Mais um pouco e eu até me converteria! =)
beijos apertados,
Ellen
P.S. Super inovando, optei por novas formas de postar fotos. Espero que não tenha complicado a vida de vocês. Qualquer reclamação, façam.
Antes de retomar o dia do Paddy, vale fazer uma pausa para o Dia das Mães. Aqui na Irlanda foi domingo. Eu, perdida que sou, liguei para minha mãe para avisá-la que seu cartão chegaria um pouco atrasado, já que era quinta-feira e eu ainda não havia colocado no correio. Para minha surpresa, minha mama ficou ainda mais surpresa. Disse que era delírio meu, já que ainda falta horrores para o dia das mães. Conclusão, o cartão chegará a tempo.
No mesma quinta-feira, estava eu a comentar o acontecido com meus companheiros de casa, os espanhóis, e fui surpreendida com a notícia que na Espanha aquele era o dia dos Pais. Sim, nada de domingos. Era na própria quinta-feira, já que se tratava do dia de São José. Só que nada de dia das mães no domingo para eles também. Só em maio como o nosso, creio eu.
Conclusão pra lá de coxinha, pouco importa o dia, para mim todo dia é dia das mães e dos pais! Bom, pelo menos dos meus.
Amo muito vocês minha dupla favorita!
Ontem eu era irlandesa.
Aliás, no Dia 17 de março todos são irlandeses. É o dia conhecido como St. Patrick´s Day, ou para os íntimos, o Paddy´s Day. Para aqueles que nem sabiam que ele existia, o Saint Patrick (ou o São Patrício, como chamam no Brasil e eu acho esquisitíssimo) é o padroeiro da Irlanda (embora pudesse ser conhecido também como o padroeiro da cerveja). Além de ser também o responsável pela elevação do trevo à categoria de celebridade e a extinção das cobras na Irlanda. Sim, não há cobras na ilha inteira. Eu acho ótimo, já que não gosto delas. Porém deve ser por isso que há tantas aranhas por aqui. Enfim. Hoje a República da Irlanda (onde estou e cuja capital é Dublin – há!) é um país católico e o St. Patrick ajudou nisso. Ele usava o trevo de 3 folhas para explicar a Santíssima Trindade (o tal do Pai, Filho e Espírito Santo) todos unidos por um único caule (é chamado caule aquele ‘tronquinho’, não?). Espirituoso ele. E foi assim que o trevo se tornou o símbolo da Irlanda. O de três e não o de quatro folhas, como eu pensava quando aqui cheguei. Já em relação as cobras eu desconfio que seja verdade. Já ouvi dizer que elas nunca existiram por aqui. Porém, como elas são um símbolo pagão (a tal da serpente com a maçã) nada mais bonito e poético do que St. Patrick escurraçá-las daqui.
Happy Paddy´s Day (ainda que no dia seguinte)
Feitas as apresentações iniciais, em breve trarei notícias e fotos de como foi o meu dia de irlandesa. Aguardem. Se é que ainda tem alguém aqui para aguardar! =)
beijos triplos,
Ellen
P.S Só por curiosidade, os trevos são chamados de Shamrock nessa língua.
P.S. 2 Achei esse vídeozinho que que mostra o momento da expulsão das cobras da Irlanda. Um tanto quanto sangrento, mas engraçadinho.
o albergue fica ali do lado esquerdo da foto
é do lado desse prédio marrom, só que não aparece na foto
Logo após a galerinha dos abraços gratuitos, havia a galerinha do Love Bus. Sim, o Ônibus do Amor (?!). Confesso que fiquei receosa com o que isso poderia ser, mas se tratava de caridade. Sim, caridade no sentido menos inovador da palavra. Por mais mesquinho que isso possa parecer, o dinheiro que tinha era para as minhas calças. Mantive o foco e passei rapidinho por lá.
(sei que o vídeo foge do contexto, mas é do senso comum pensar em Águas de Março todas vez que a palavra março é mencionada. Além do mais, achei essa versão curiosa)
beijos de fim de inverno e verão,
Ellen
a comida é coletiva e meu prato preferido é esse primeiro. Não sei bem do que se trata, mas é lula preparada de um modo coreano
super no clima do korean gesto
* Eis a Maria Pita..
Por alguma estranha razão, talvez numerológica, os aviões da Ibéria tem nome. Acho caloroso.